Tombado como patrimônio histórico cubatense desde 2010, o Largo do Sapo é uma área localizada na Praça Joaquim Montenegro e recebeu esta denominação no início do século 20 devido a grande presença de sapos que havia por ali.
A importância deste largo nos remete ao século 17, durante a instalação do antigo Porto Geral. Tal porto era de vital importância para o país, ainda colônia, devido ao grande fluxo de pessoas e mercadores que ocorria entre Santos e São Paulo.
Posteriormente a região do Largo do Sapo retomaria importância sendo endereço da elite cubatense, e até mesmo a prefeitura ficava nas proximidades. O casario sobrevivente, que hoje respira preservado pelo tombamento, é o que sobrou da história da região.
A importância do Largo do Sapo é grande e passa dos limites de Cubatão, sendo que é conhecida a história que o então Presidente do Estado de São Paulo (cargo hoje chamado de governador) Washington Luís, sempre que vinha a Santos passava pelo largo para descansar e visitar uma senhora moradora do local chamada Virgínia Jorge Ferreira, conhecida por seus saborosos quitutes.
O largo atualmente constitui-se em uma praça arborizada, cercada de seis pequenas residências geminadas, além de uma outra de 1916. Não muito longe dali também existe o prédio que abrigou por anos a prefeitura do município.
Uma das grandes preocupações dos técnicos do Condepac – Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Cubatão – é quanto a integridade dos imóveis tombados no largo, uma vez que a região recebe tráfego intenso de carretas, geralmente carregadas de contêineres, cuja trepidação gerada no solo pode colocar estes imóveis centenários em risco.