Mesmo acontecimentos relativamente recentes começam a cair no esquecimento das pessoas. Um exemplo é o ano em que ocorreu a demolição da capela de São Lázaro. Já foram citadas as datas de 1957, início da década de 1950 ou década de 1960 (em jornal) e também em 1971, que é a data mais coerente com as evidências encontradas. O ano de 1954, também citado quanto à demolição, se refere à última Festa de São Lázaro realizada em Cubatão no século XX, sendo também o ano em que o terreno onde existia o cemitério da capela foi repassado à Refinaria Presidente Bernardes Cubatão – esta a origem do declínio da festa, pois os organizadores, face às crescentes dificuldades de acesso ao local, pelas restrições de segurança das instalações da refinaria, começaram a desistir de realizá-la.
Também não foram encontrados registros quanto à construção da capela por Francisco Miguel Couto. Apesar de uma referência à década de 1850/60 pelo memorialista Ayres Coutinho, os relatos coincidem geralmente em que ele construiu a capela pouco antes de morrer, no início do século XX. Conta-se inclusive que foi como cumprimento de uma promessa feita a São Lázaro.